sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Caminho para a Mediocridade

Isso já foi feito.
Isso já existe.
Se isso fosse assim alguém já teria feito alguma coisa.
Eles não cometeriam um erro tão grande.

sábado, 20 de agosto de 2011

Natalidade

O mundo caminha para uma situação insustentável com o crescente número de pessoas a habitar o nosso planeta e os recursos limitados de que dispomos. Apesar disto alguns países (como Portugal) incentivam a natalidade (o que tem um custo) e consideram um problema o envelhecimento das suas populações. O envelhecimento das populações é um resultado natural de melhores cuidados de saúde e um percurso inevitável dos avanços a medicina. Querer manter o rácio de jovens e idosos de um país estável é um objectivo vazio e egoísta principalmente num mundo que caminha para a sobrepopulação.
Qualidade em vez de quantidade. Que se gaste as verbas da natalidade a tornar os que ficam mais produtivos, mais empreendedores.

Aquecimento Global

Apesar de pertinente a questão do aquecimento global tirou o foco do problema maior: O impacto ambiental das sociedades modernas.
Este problema é independente da validação científica de que o nosso planeta está a aquecer perigosamente em virtude da acção do homem. Temos de nos concentrar em diminuir o nosso impacto ambiental.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Meu Impacto

Penso que a falta de noção do impacto individual no mundo é um grande problema das sociedades modernas.
Nós somos o capitalismo, somos o consumidor, somos o governo. Não existe uma entidade externa chamada empresa ou governo, somos nós. Nós somos a maximização do lucro e temos a liberdade de não o ser (abrindo uma empresa que tenha por objectivo a maximização de outra coisa qualquer). Nós somos o aquecimento global, somos a falta de ajuda a grandes tragédias, somos o especulador financeiro. Nós somos o gajo que guia mal, em excesso de velocidade e que estaciona em cima das passadeiras.
O problema está em sermos uma parte tão pequena do todo que não percebermos o nosso papel.
Dan Ariely expõe este problema no seu livro "O lado bom da irracionalidade". O autor explora a questão das doações e dá-nos a conhecer estudos que demonstram como as pessoas são mais sensíveis a causas humanitárias se perceberam claramente quem é o sujeito que estão a ajudar e qual o impacto que têm. A parte má é que os grandes desastres que envolvem um grande número de vitimas recebem menos compaixão do que uma menina que cai num poço.
Penso que parte disto advém da globalização. A nossa aldeia pequena, onde o nosso papel era claramente definido, passou a ser uma aldeia global, onde a nossa individualidade se perde.

Contribuição para a Segurança Social - Da Empresa ou Do Trabalhador

Se mudassem a linha do recibo de vencimento dos trabalhadores que diz respeito à contribuição para a segurança por parte da empresa para "Segurança Social - A Cargo do Trabalhador" nada mudava.
A empresa vê o trabalhador pelo seu custo total. É indiferente se uma contribuição obrigatória é por parte do trabalhador ou da empresa.

Motoristas e Bónus

As empresas de transportes Públicas e Privadas podiam atribuir bónus aos condutores por consumirem menos combustível. Deste modo os motoristas eram incentivados a ser mais eficientes no seu consumo o que normalmente significa uma condução mais lenta (e como tal maior segurança, menor consumo de pneus e travões).

Gasolina Mais Barata

Quando se reivindica gasolina mais barata (pede-se que o governo baixe os impostos sobre este tipo de produtos) pede-se a todos os contribuintes que subsidiem quem consome gasolina. A gasolina é comprada em mercados globais e centralizados pelo que não nos é possível compra-la a não ser a preços de mercado (mesmo que os cidadãos façam muitas manifestações).
O utilizador pagador aqui tem vários benefícios: Apesar de ser um produto significativamente inelástico (significa que o consumo é relativamente insensível ao preço) existe uma parte que é desperdício. Se a gasolina for paga apenas por quem consome (não for subsidiada) o seu utilizador tem um incentivo grande a consumi-lo de forma eficiente (e o impacto ambiental, externalidade negativa que o imposto tenta corrigir, é também reduzida).

Todas as Estradas têm Portagem

Todas as estradas têm "portagens" (todas elas têm um custo de construção e de manutenção). A diferença é que só estão presente fisicamente em algumas estradas. Nessas parte do custo é suportado por quem a utiliza (ou por quem consome as mercadorias que por lá passam) e nas outras pagam todos os contribuintes.
Por isso quando se pede para que uma estrada não tenha portagens não se pede a um governo (uma qualquer entidade externa) que nos poupe esse custo, pede-se sim aos restantes contribuintes que também a paguem.